MAÇONARIA: Qual é o correto cantar no Hino à Bandeira?
Uma dúvida constante, sobretudo nas sessões maçônicas onde se realiza a saudação ao Pavilhão Nacional e posteriormente a execução do Hino à Bandeira refere-se a letra correta da canção. No trecho em que se canta “em nosso peito (juvenil ou varonil)”o questionamento é frequente. Ao aproximar desta parte do hino, é comum percebemos algumas pessoas diminuir o volume da voz na esperança que o coletivo afoito cante a letra correta e isso não acontece somente na Maçonaria. Para terminar com essa celeuma vamos a explicação exata. Para isso temos que nos situar no ano de 1906. ![]()
O então prefeito da cidade do Rio de Janeiro Francisco Pereira Passos solicitou que o poeta Olavo Bilac (1865–1918) escrevesse uma letra, para que as crianças das escolas públicas cariocas, tivessem uma canção para acompanhar o hasteamento da Bandeira Brasileira durante a inauguração da Escola Tiradentes. A melodia ficou a cargo do professor da Escola Nacional de Música Francisco Braga. Assim surgiria o Hino à Bandeira ou como alguns gostam Hino da Bandeira.
Na foto ao lado Pereira Passos faz pose para escultura de seu busto Depois, então, que o Hino tomou notoriedade e se incorporou no domínio público, é que chegou aos quartéis. ![]()
Olavo Bilac era na época o maior poeta Brasileiro e um dos líderes dos movimentos patrióticos. Bilac foi defensor da obrigatoriedade do serviço militar em substituição ao contestado sistema de “sorteio para o serviço militar”, onde apenas os pobres tinham o dever de servir à Pátria.
Com o seu prestígio e acesso livre pelos Gabinetes do governo, as forças armadas incluíram o cântico do Hino à Bandeira nas cerimônias militares. Não existe nenhum ato oficial do governo federal adotando ou modificando a letra do Hino à Bandeira. Na interpretação da coluna do Maçonaria Cultural, o correto é cantar Juvenil em respeito a obra do autor e o verdadeiro motivo da sua composição. Vale sempre lembrar que a Maçonaria segue exatamente o que determina a legislação em relação aos Símbolos Nacionais. Tratando-se do Hino à Bandeira após a saudação a bandeira do Brasil na Maçonaria, é executada apenas as duas primeiras estrofes por referenciar uma homenagem. #maconaria #maconariacultural #maconarianocinema #gob #gosp #reaa #Brasil #hinoabandeira #hinodabandeira #curiosidade #comofazer ![]()
HINO À BANDEIRA NACIONAL BRASILEIRA
Música: Francisco Braga Letra: Olavo Bilac Salve, lindo pendão da esperança, Salve, símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança A grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil!
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A brilhante história da Maçonaria, onde um maçom foi autor do Hino do Estados Unidos. O "The Star-Spangled Banner" é uma canção patriótica escrita por Francis Scott Key, em 14 de setembro de 1814, e adotado como o hino nacional oficial do Estados Unidos no dia 3 de março de 1831.
Francis Scott Key, foi um maçon, juiz e um poeta amador estadunidense, mais conhecido pela autoria do atual hino dos Estados Unidos, The Star-Spangled Banner, escreveu o texto da hino durante a guerra de 1812 contra a Grã-Bretanha. Francis Scott Key foi maçom e membro da Maçonaria da "Concordia Lodge n.13” de Maryland ![]()
De forma errada, foi durante muito tempo acreditou que Francis Scott Key escreveu o famoso hino enquanto ele foi mantido em cativeiro pela frota britânica na costa do “Fort McHenry” perto de Baltimore. Mas ele não era um prisioneiro de guerra.
Durante a Guerra de 1812, Key, acompanhado do também advogado John Stuart Skinner, jantaram a bordo do navio britânico HMS Tonnant a convite dos oficiais Alexander Cochrane, George Cockburn e Robert Ross. Skinner e Key também almejavam negociar a libertação de dois prisioneiros americanos, um deles o Dr. William Beanes. Os três não estavam autorizados a retornar às suas corvetas, pois tinham de se familiarizar com a frota da Royal Navy (prestes a atacar Baltimore). Sem outra alternativa, Key teria de assistir a Batalha de Baltimore e a consequente derrota das tropas americanas no Fort McHenry. Durante o conflito, Key avistou uma bandeira americana ainda tremulando em meio à destruição das tropas americanas e sentiu-se inspirado a escrever um poema. Assim nasceria, no seu retorno à Baltimore, o hino dos Estados Unidos. A música foi o trabalho do Inglês compositor John Stafford Smith (1750-1836), que escreveu essa melodoia para acompanhar um poema de Ralph Tomlinson chamado de "Anacreon in Heaven", o hino da "Society Anacreon", um clube Inglês. Veja o vídeo: Maçom autor do Hino dos Estados Unidos - Maçonaria
Em 1832, Key serviu como advogado de Sam Houston, durante seu julgamento na Câmara dos Representantes, por agredir outro congressista. Francis Scott Key veio a falecer no ano de 1843, na casa de sua filha em Baltimore. A causa da morte teria sido pleurisia.
La Bannière Étoilée n. 900 ("The Star Spangled Banner n. 90") é o nome distintivo da respeitável “Loge GLNF - Grande Loge Nationale Française” a Maçonaria Francesa. Consagrada em 10 de junho de 1994, no leste de Neuilly-sur-Seine, em comemoração do quinquagésimo aniversário do desembarque das forças aliadas nas praias da Normandia. A vocação da Loja é ser uma ponte com a oficina americana, em particular com os maçons da Grande Loja do Distrito de Columbia (GLDC), Washington DC, co-peticionários para a sua consagração. Representantes de GLDC participam anualmente no mês de Dezembro da Sessão na La Bannière Étoilée n. 900 ("The Star Spangled Banner n. 90"), antes de participar da Assembléia Geral da GLNF - Grande Loge Nationale Française. Desde 1994, a delegação norte-americana tem sido liderada pelo Muito Grande Venerável em exercício. Toreador famosa ária de Georges Bizet (português str)
Uma das árias mais famosas em todo mundo. TOREADOR da ópera Carmen de Geroges Bizet Aqui postamos o video legendado em português, onde você poderá entender a letra da múscia. No final do vídeo fora mantida a versão original em respetio a obra belíssima de Georges Bizet Muito executada em reuniões na Maçonaria. Toreador ária da ópera Carmen de Geroges Bizet. O caráter transgressor da protagonista provocou severas críticas na estreia da ópera, em março de 1875. A aclamação popular só aconteceu em outubro daquele ano, quando foi encenada em Viena, sob os aplausos de Brahms, Wagner, Tchaikovsky e Nietzsche. Porém, Bizet, que havia morrido em julho, não pôde ver o sucesso da sua obra, que teria uma volta triunfal aos palcos de Paris em 1883. Inscreva-se no Canal e fique por dentro dos vídeos postados sobre a Maçonaria. #maçonaria #maçonariacultural #maconarianocinema |
Antonio Carlos GomesJornalista, escritor, apresentador de TV, palestrante. Arquivos
April 2019
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